domingo, 31 de outubro de 2004

Ouvido

«Temos de ser contra tudo, com mas com a devida ressalva de ser também contra o Bloco de Esquerda.»

«Pormenor de Planta do Piso 0 (+81.00)»


sábado, 30 de outubro de 2004

Wouldn't it be great?

-Wouldn't it be great if you could ask a woman what she's thinking?
-What a world that would be if you could just ask a woman what she's thinking.


Seinfeld, Jerry and George, «Good News, Bad News»

sexta-feira, 29 de outubro de 2004

pelos caminhos da fé II

«(...) E a pergunta que me ficou quando, em corte abrupto, a imagem passa ao negro, no final, deixando a fábula suspensa, é a pergunta sobre o verso e o reverso das figuras de evasão. Se o inferno não nos metesse tanto medo, o paraíso seria tão desejado?(...)»

João Bénard da Costa, in Público, 29.10.04, sobre «The Village», de M. N. Shyamalan

pelos caminhos da fé

Há uns anos, uma tia-avó minha alertava: «Cuidado com a Comunhão e Libertação, ao pé deles a Opus Dei não passa de uns meninos de coro.» Confesso que na altura não percebi. Percebo agora, com o caso do comissário italiano. Então, como hoje, a minha tia-avó mostrou ser uma freira atenta.

quinta-feira, 28 de outubro de 2004

Voting for president is a lot like sex

Já deu para falar de sexo, de filmes porno, de Sheryl Crow e de uma «escritora giríssima». As eleições norte-americanas por Pedro Mexia.

quarta-feira, 27 de outubro de 2004

sou do fado

Sinto uma necessidade de inovar permanentemente. Minto. Não se trata de inovar, mas de trabalhar no presente, com as coisas de hoje. O "hoje" está sempre a mudar. E quem vive "hoje" é apelidado de progressista. Assim penso. Uma parte do passado não me interessa. Acho este país irremediavelmente atrasado. Velho. Lento. Mas depois oiço Mariza. E com ela o Fado. O Fado de hoje. Que é igual ao de ontem. Mas completamente diferente. E a dúvida desce, como uma neblina que ilude a sirene.

segunda-feira, 25 de outubro de 2004

Tudo isto é complexo

As contradições estão presentes desde o início. Conto três, sem esforço: é contraditório o próprio nascimento do blogue; é contraditório o design, demasiado minimal para a estética que o nome representa; é contraditório o facto deste blogue ter um nome que faz uma referência à arquitectura, apesar de não ser dedicado à arquitectura (exclusivamente).

Complexidade e Contradição

Robert Venturi publicou-o, com o título Complexidade e Contradição em Arquitectura. Mais tarde reconheceu que, face à teoria nele contida, o livro deveria ter-se chamado Complexidade e Contradição na Forma Arquitectónica. A tentação foi de levar o mais longe possível a ideia. Este blogue tira-lhe a arquitectura, fica só a caracterização. E fica bem.