terça-feira, 29 de março de 2011

segunda-feira, 28 de março de 2011

sexta-feira, 25 de março de 2011

Ter razão

«(...) "Ter razão" sempre me pareceu o mais dispensável dos atributos críticos, até porque a maneira mais segura de ter sempre razão é limitar a análise àquilo que é demasiado evidente para ser refutado ou demasiado lunático para ser debatido. (...)»

Rogério Casanova, na sua A Vírgula de Oxford de hoje, no Público

Não vá dar-se o caso de um de vocês ainda não ter visto isto

quinta-feira, 24 de março de 2011

Fernando Alves

O Grande Escapista, dois minutos de puro génio. Puro génio.

terça-feira, 22 de março de 2011

Isto é muito divertido



Faltam ali umas miúdas giras a tocar violoncelo, mas ainda assim esta é a melhor aproximação lusa aos Ra Ra Riot.

(Quando tinha a idade desta gente - não quero avançar com estimativas para não ficar deprimido - lembro-me de querer ser mais velho, ou de parecer mais velho, porque no fundo temia continuar a ser tratado como uma criança. Estes tipos não. Escrevem coisas como esta: «vem dar uma volta na minha bicicleta (...) mas atenção que ainda estou na escola». Caramba, isto é que é confiança.)

sábado, 19 de março de 2011

Hoje



Vai ser bonita a festa, pá.

quarta-feira, 16 de março de 2011

«Hora Extraordinária»



Já está disponível para compra nos seguintes pontos de venda:

FLUR
LOUIE LOUIE
CARBONO
MATÉRIA PRIMA

É correr para lá.

E não esquecer: sábado há concerto no Santiago Alquimista.

Roth



O outro.

terça-feira, 15 de março de 2011

segunda-feira, 14 de março de 2011

Proteccionismo vácuo

[s]ecretário de Estado dos Assuntos Fiscais diz que é preciso travar a importação de automóveis

Isto é uma maravilha: o argumento para mais um aumento de impostos (desta vez o Imposto Automóvel) baseia-se no proteccionismo de um mercado inexistente.

Escolham melhor os vossos símbolos

O grau de rasquice desta geração mede-se pela distância que vai de Zeca Afonso para os «Homens da Luta». E eu não gosto de Zeca Afonso.

sábado, 12 de março de 2011

Criminosos

Evidentemente, a direcção do F. C. Porto nada tem a ver com isto e repudia veementemente o sucedido.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Então?

Sexta-feira, quatro da tarde, agora mesmo, ligo para um dos dois fabricantes mais relevantes de um determinado tipo de material de construção, cuja fábrica fica nos arredores de Lisboa. Toca. Toca. Toca outra vez. Ninguém atende. «Perderam um cliente», penso, enquanto marco o número do outro fabricante, este no norte do país. Toca. Toca. Toca outra vez. Ninguém atende. Não tenho mais ninguém a quem ligar. São quatro da tarde de uma sexta-feira.

Manifestantes à rasca (2)

O maradona explica:

«(...) Não adiro nem defendo a luta de rua da Geração à Rasca porque considero que as políticas capazes de tornarem realidade o seu universo reinvindicativo são ou futeis ou prejudiciais. Isto está em absoluto contraste com o exemplo da luta cívica dos negros americanos, de uma parte importante das reinvidicações da juventude dos anos 60, da luta pela democracia dos anos 70 nos países mediterrânicos, das "massas" que destruiram o comunismo no Europa de leste, todas elas obtidas na rua, de facto; gosto (como toda a gente, aliás) de me imaginar a participar nelas, porque faziam de facto parte de um movimento que já era, de certa forma, "sistémico": julgo que a forma como se superou o Apartheid é um bom exemplo disso. O que se passa, portanto, é que não vislumbro na actual "luta" uma base e uma orientação que agrade ao grosso da população portuguesa, eu naturalmente incluido: a precaridade no emprego não me assusta ou perturba, só o desemprego; o desemprego dos licenciados nas suas respectivas áreas de formação não me escandaliza, só a ausência de dinamismo no mercado de trabalho; as baixas remunerações não se combatem aumentando as remunerações por decreto, mas sim obrigando os empregadores a lutar pelos empregados (ou seja: baixando o desemprego); a fuga dos "cérebros" para o estrangeiro agrada-me, pois os que um dia decidirem voltar trarão competências que nos enriquecerão de uma forma que a geração emigrante dos anos 60 nunca foi capaz de fazer. Mas, claro, não me interpretem mal: todas as lutas de rua que vençam merecem vencer. O que eu acho é uma de duas coisas: que é muito provável que a luta da Geração à Rasca seja um caso perdido a que o pessoal só adere por ócio burguês; ou, em alternativa, se por circunstâncias que lhes são necessária e totalmente alheios, vencer, a probabilidade de ficarmos todos pior é para mim mais que certa. (...)»

Manifestantes à rasca

Deolinda, agora sem números, o último de um conjunto de textos que os jovens deviam ler -aqueles que sabem ler - da Priscila Rêgo.

(Por exemplo, encontrem-me um manifestante à rasca licenciado em engenharia civil pelo Instituto Superior Técnico, apresentem-me a sua média final de curso e uma prova da sua isenção de odores corporais - vocês nem imaginam - e depois falamos.)

quarta-feira, 9 de março de 2011

É hoje



É às 22:00 e prometemos que não haverá atrasos. Dá para ver os jogos da Liga dos Campeões, ir ao concerto e voltar a tempo de ter uma boa noite de sono antes do dia de amanhã, que este país tem de andar para a frente. Até logo, tragam um amigo.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Ah, os Strokes



(Estava já convencido de que Angles não tinha boas canções. E a displicência com que tudo isto é feito?)

Parabéns ao Futebol Clube do Porto

Não é por causa das arbitragens que o Benfica não foi campeão este ano. Não é? Não, porque a maioria dos jogos onde o Sport Lisboa e Benfica foi severamente prejudicado pelo «trabalho» da equipa de arbitragem, o resultado acabou por ser aquele que a equipa de arbitragem menos queria, isto é, a vitória do Sport Lisboa e Benfica. Claro que houve outros, em Guimarães e em Braga, por exemplo, em que isso não aconteceu, mas vamos assumir mesmo que a arbitragem tivesse sido limpa o resultado não teria sido diferente (em Guimarães isso significaria que o Benfica tinha acabado o jogo com mais quatro golos do que aqueles com que acabou) e vamos assumir também que todos os jogos do Futebol Clube do Porto foram também limpos (mesmo aquele na Figueira da Foz): estamos então em condições para dar os parabéns ao Futebol Clube do Porto por esta vitória no campeonato. Para o ano a mais; para o ano não há Hulk, e espero que haja controlo anti-doping para o Falcão. E haverá também, pela primeira vez em muito tempo, um Sport Lisboa e Benfica que, não tendo ganho o campeonato, surge com todas as condições reunidas para voltar a fazê-lo.

P.S: Quer queiramos, quer não, o 5-0 é que ditou isto tudo; não fora o 5-0 e nós teríamos a lata de estar indignados, mas o 5-0 cala-nos o pio, toca-nos no ombro e chama-nos à razão.

domingo, 6 de março de 2011

while his mind went off to play on its own

«(...) Jamie Mai was tall and strikingly handsome and so, almost by definition, had the art of a man in charge - until he opened his mouth and betrayed his lack of confidence in everything from tomorrow's sunrise to the future of the human race. Jamie had a habit of stopping midsentence and stammmering - "uh, uh, uh" - as if he was somehow unsettled by his own thought, Charlie Ledley was even worse. He had the pallor of a mortician and the manner of a man bent on putting off, for as long as possible, definite action. Asked a simple question, he'd stare mutely into space, nodding, and blinking like an actor who has forgotten his lines, so that when he finally opened his mouth the sound that emerged caused you to jolt in your chair. It speaks! (...)» (pag. 108)

«(...) Eisman had a curious way of listening; he didn't so much listen to what you were saying as subcontract to some remote region of his brain the task of deciding whether whatever you were saying was worth listening to, while his mind went off to play on its own. As a result, he never actually heard what you said to him the first time you said it. If his mental subcontractor detected a level of interest in what you had just said, it radioed a signal to the mother ship, which then wheeled around with the most intense focus. "Say that again," he'd say. (...)» (pag. 139)

The Big Short, Michael Lewis, onde página sim página não há coisas destas.

quarta-feira, 2 de março de 2011