Ide ler o Vasco Pulido Valente hoje, no Público (gamem uma password, comprem o jornal, ocupem as instalações da redação até vos ser concedido o artigo).
* E vão dois posts com este título, ambos referindo-se a artigos de Pulido Valente que abordam a temática do comunismo e do 25 de Abril. Admito, ao fim de dois anos os vícios instalam-se e adquire-se um estatuto qualquer que nos permite pecar em consciência. Ah, só mais uma coisita, não há por aí ninguém interessado em fazer o copy/paste do dito? É que eu tenho a versão impressa (curiosa coisa para se dizer que se "comprou o jornal") e tenho mais do que fazer do que estar a transcrever o texto, ainda que valesse a pena. Não? Está bem, eu faço o resumo. Basicamente, a verdade é esta: as "virtudes pessoais" de Álvaro Cunhal em pouco se distinguem de outros (Salazar, Estaline, Lenine, Hitler); o 25 de Abril a ele nada se deveu (foi, como diz VPV, resultante da queda própria da ditadura e da guerra colonial); e, só mesmo para acabar de compôr a cena, o PREC atrasou economicamente o país "no mínimo 15 anos", sendo que Portugal esteve, resultante da acção de Cunhal, à beira de uma guerra civil. Ide, portanto, ler o artigo. Ou então não, eu sei que está calor e que apetece ir para a praia.