Gostei de ver a Rititi no programa do Francisco, ontem. A moça (cá está, o português antigo) tem graça e é muito divertida. Guardei um momento especial: quando a Rititi falou das suas opções políticas. O Francisco lançou-lhe a questão dizendo que era algo estranho que esta personagem, a Rititi, esta mulher moderna exilidada em Madrid, esta mulher aberta a tudo, se dissesse de direita. A resposta, que aqui cito fazendo uso da minha memória débil, não andou longe disto:
Pois é. Acho que eu sempre quis ser de esquerda mas não consigo. A esquerda está demasiado chata, demasiado mole. Quer resolver tudo com paz e amor, como a intervenção de Zapatero na ONU sobre a questão do terrorismo, em que falou do «encontro de civilizações». Francamente, há que ter o mínimo de sentido de estado! Acho que devia fundar um partido só meu, onde tudo fosse permitido.
Lá nos encontraremos, disse prontamente o Francisco. Daqui revelo que também estou pronto para assinar onde for preciso.