segunda-feira, 6 de junho de 2005

Da Feira do Livro

Pela primeira vez subi e desci o parque sem ter tocado na carteira. Não foi a crise, foi desinteresse. Apenas retive um título: A Bíblia Pós-Moderna, mas nem sequer cheguei a folhear o volume receando estragar o momento. Lá voltei para casa de mãos a abanar mas com a imaginação a fervilhar com um Messias que anuncia a desconstrução do seu discurso, o relativismo dos seus milagres e a instabilidade do conceito de verdade.