segunda-feira, 13 de junho de 2005

Na morte, sê justo

Causa sempre alguma impressão, por ocasião da morte de um qualquer capataz da irresponsabilidade pátria, o elogio da obstinada “coerência” que souberam acalentar em vida. Experimentaram as "utopias" que a sua subjectividade supunha urgentes com consequências desastrosas para milhares de portugueses.
Um erro não é menos erro por ser assumido convictamente até ao fim dos dias.
Nunca ninguém lhes pediu a conta.
Paradoxalmente, para estes, o mais alto momento da impunidade é a hora da morte.

in hARDbLOG