terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

Do dia de São Valentim

- Para começar, comemora-se o trigésimo segundo aniversário deste senhor (que reagiu assim, ontem à saída do metro do Rato, após a lembrança pela minha parte da contabilidade anual: «Foda-se.»)
- Vi um número elevado de senhoras na fase terminal das suas gravidezes, o que, fazendo as contas, comprova o facto do verão ser a mais animada das estações.
- Vi, também, Dalila Carmo, no Chiado. Ao vivo é ainda mais, hum, menos, hum, enfim, fica melhor na televisão. Sobretudo porque teremos sempre o zapping.
- Também vi, no metro, um casal de asiáticos (japoneses?, coreanos?) que chorava sentado no banco da carruagem.
- Vários indivíduos passearam-se hoje pela cidade com ramos de flores na mão. Nem todos iam felizes.
- Enchi o saco com spreads, TAEs, intercalares, euribors, impostos de selo e avaliações precárias;
- Entornei o copo de cerveja do meu chefe ao almoço.
- Dei um bacalhau a um ex-ministro.
- E, last but not the least, a minha namorada recebeu um cartão alusivo à data, que não foi enviado por mim, mas sim (mortal encarpado à frente) pelo seu amigo gay.