quarta-feira, 1 de junho de 2005

Sobrevoando as ruínas de Lisboa



Aterro da Boavista. Edifício arrendado e sub-arrendado a uma população africana e ilegal. Ruiu, por completo, na área das cozinhas e casas de banho, sujeitas a sobre-cargas incomportáveis devidas a obras e mais obras ilegais. Por sorte, e como se trata da tal população «africana e ilegal», todos tinham saído de casa às 6 da manhã. Não houve vítimas. Nem feridos. Apenas mais uma ferida urbana que levará uma eternidade a sarar e umas dezenas de realojados (alguns dos quais, devido à sua situação, sem possibilidade legal de receber ajuda camarária). Lisboa, ano de 2005.