Este vídeo é dedicado aos puristas, aos velhos, velhos do restelo, amarrados a uma caixinha de madeira húmida, que lançam juízos com a agilidade de uma G3, que constroem redomas atrás de redomas à volta do Fado, assim sempre com maiúscula, essa música que necessita de autorização, que só pode ser cantada pelo talento obscuro de quem nasce fadista, numa espécie de direito inato e aristocrático. Esta interpretação, que até é fraquinha, é dedicada àqueles para quem a Mariza não é fadista. Não é fadista? Então fiquem vocês com o fado, bom proveito.