sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006

Esperamos que o João Miranda concorde

É oficial, é sério, e a sigla (apesar de não ter estado presente na reunião onde, em acta, se decidiu pela mesma) é, mui adequadamente, mAMA.

Lourenço Ataíde Cordeiro, arquitecto, Lisboa

Pelo MAmEECCMFA*.

*Movimento de Apoio à ida de maradona como Enviado Especial para a Cobertura do Campeonato do Mundo de Futebol na Alemanha.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2006

Bife mal-passado

O Benfica jogou mal (enquanto Beto esteve em campo) e assim-assim (quanto Beto esteve no banco). No final, a sorte do jogo com uma jogada estudada: a cabeçada de Luisão. Mas temos de admitir que este Liverpool foi amigo, e de reconhecer que isso não acontecerá em Anfield Road. Até lá, estamos à frente.

Um post sobre Beto

Mesmo que o Beto faça o jogo da vida dele, mesmo que marque três golos de pontapé de bicicleta, faça duas assistências de calcanhar para golo, anule por completo xabis alonsos, morientes e luises garcias, acabe o jogo a guarda-redes por expulsão de Moretto já com as três substituições feitas e defenda um penalti e quatro livres directos, fica desde já feita a nota (são 18:57) que eu, abaixo assinado, considero a inclusão deste ser humano no onze inicial do Sport Lisboa e Benfica um crime.

Pronto, tenho dito, e venham de lá esses bifes.

Retratos do trabalho por estas bandas

Depois do arquitecto Leandro, o inevitável «engenheiro Lourenço». Aos poucos, aos poucos.

domingo, 19 de fevereiro de 2006

Não se discutem

Concedo que José Peixoto tem bom gosto, mas há que não olvidar que em Carinhoso (dedicado a Pixinguinha) há uma faixa cantada por Luís Represas (com a atenuante da mesma se chamar Lamentos).

Liberdade de Expressão

Haverá liberdade de vot0 [no futuro referendo ao aborto]?
Quem é plenamente do CDS, por certo que não tem grandes dúvidas sobre essa questão.

Ribeiro e Castro, in Expresso 18.02.06, pag. 6

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

Do dia de São Valentim

- Para começar, comemora-se o trigésimo segundo aniversário deste senhor (que reagiu assim, ontem à saída do metro do Rato, após a lembrança pela minha parte da contabilidade anual: «Foda-se.»)
- Vi um número elevado de senhoras na fase terminal das suas gravidezes, o que, fazendo as contas, comprova o facto do verão ser a mais animada das estações.
- Vi, também, Dalila Carmo, no Chiado. Ao vivo é ainda mais, hum, menos, hum, enfim, fica melhor na televisão. Sobretudo porque teremos sempre o zapping.
- Também vi, no metro, um casal de asiáticos (japoneses?, coreanos?) que chorava sentado no banco da carruagem.
- Vários indivíduos passearam-se hoje pela cidade com ramos de flores na mão. Nem todos iam felizes.
- Enchi o saco com spreads, TAEs, intercalares, euribors, impostos de selo e avaliações precárias;
- Entornei o copo de cerveja do meu chefe ao almoço.
- Dei um bacalhau a um ex-ministro.
- E, last but not the least, a minha namorada recebeu um cartão alusivo à data, que não foi enviado por mim, mas sim (mortal encarpado à frente) pelo seu amigo gay.

Lei única do Complexidade e Contradição sobre os debates na blogosfera

Vale tudo menos arrancar olhos.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

Quinze a zero

Freitas do Amaral, ministro dos negócios estrangeiros de um país, quer que o Ocidente e o mundo Árabe sejam amigos. Vai daí, lembra-se de propor uma competição futebolística de cariz euro-árabe. Para acabar com as humilhações e complexos de superioridade/inferioridade. Eu não sei quem é o conselheiro desportivo do senhor ministro, mas quem é a luminária que acha que um confronto entre, suponhamos, a Itália e o Qatar se aproxima dos mínimos exigíveis do conceito de equilíbrio?

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006

Arquitectura e fotografia

Não sou tão optimista quanto o Daniel no que respeita à relação entre a arquitectura e a fotografia. O Daniel aproveita o pretexto da qualidade das imagens produzidas por Fernando Guerra para sobre isso produzir um texto onde as duas obras se mesclam no mesmo elogio aparatoso e poético, abrindo alas à ambiguidade e à confusão. Analisar em simultâneo um ensaio fotográfico e a obra de arquitectura objecto desse ensaio, sem distinguir claramente as duas, é cair na ratoeira. No entanto, e para desculpabilizar o Daniel, há que reconhecer (e talvez isto seja o ponto fundamental) que a relação já está viciada há muito tempo. Quando um fotógrafo e um arquitecto se encontram, a honestidade é deixada na sala do lado. Iniciavas como esta publicação de Fernando Guerra aparecem mascaradas, dissimuladas sob a aparência de uma suposta objectividade que é óbvia no seu título: Conservatório Regional de Música de Vila Real, assim, sem mais nada, fazendo coincidir a nomenclatura. A tentativa é sempre passar a ideia que o fotógrafo aqui está como meio de comunicação de uma obra de arquitectura. O problema é um par de problemas: (1) a arquitectura não é comunicável através da fotografia, e (2) a fotografia está-se marimbando para a arquitectura. Explico as razões deste meu cepticismo. O objectivo último de qualquer tentativa fotográfica é sempre a sua glorificação. O fotógrafo procura sempre o melhor ângulo, o melhor enquadramento, o contexto mais favorável à produção de uma boa imagem. O edifício que se quer comunicado fica, indefensavelmente, refém da habilidade da objectiva. Vítima inconsciente, marioneta amestrada. O resultado é sempre, do ponto de vista fotográfico, um sucesso. O fotógrafo visita várias vezes o local, escolhe vários ângulos, espera pacientemente até que as condições que ele procura se reúnam. A complexidade da elaboração arquitectónica fica sempre reduzida, inevitavelmente, a este produto manipulado e sem identidade própria. É simples: qualquer edifício (tenha qualidade ou não) é passível de gerar uma fotografia triunfante. Há, no entanto, uma atenuante no que ao fotógrafo diz respeito (para que não recaia sobre este a culpa): tudo isto serve a silenciosa procura do arquitecto contemporâneo. Ele, melhor do que ninguém, sabe criar as condições para a fotogenia da sua obra, tecendo habilmente a teia onde vai o fotógrafo cair mais tarde, na ilusão de que foi ele que descobriu aquele ângulo, aquele enquadramento, aquele reflexo. Mais cinicamente, os dois fazem parte da mesma equipa, conscientes disso ou não, que tem por objectivo a sublimação do real, a sacralização do objecto mundano edifício. Em última análise, o arquitecto torna-se guarda-redes: joga para a fotografia. Nada é o que parece, resta-nos a consolação de acreditar nas sombras projectadas, já que dentro da caverna não nos resta outra alternativa.

Construção corrente

A TSF tem um programa intitulado Na Ordem do Dia, dedicado a dar voz às ordens profissionais do nosso país, em declarações curtas à escolha do orador, que é, julgo não me equivocar, um representante das ditas. Fui vasculhar os arquivos e, no que respeita à minha Ordem, encontrei palavras de Helena Roseta (que não ouvi), de José Mateus (que tentei ouvir, muito a custo), de Manuel Graça Dias (que começa a tornar-se num caso clínico: não consegue pronunciar três frases seguidas sem usar a expressão «transportes públicos»), e de Nuno Portas. Ora bem, era exactamente aqui que queria chegar. Nuno Portas, na sua única intervenção no programa, acerta em cheio naquilo que, na minha opinião, deve ser dito sobre o estado da arquitectura (da sua produção, da sua divulgação, da sua crítica) em Portugal. É um conjunto de ideias simples, certas, e muito oportunas. Permiti-me a transcrição que subscrevo na íntegra (destaques meus):

Em tempo de balanços na imprensa do ano que passou, o único que vi com obras de arquitectura feita no ano 2005, foi o Mil Folhas, suplemento do Público, feito por críticos habituais do suplemento, todos muito mais novos, obviamente, do que eu. Eis a selecção que eles fizeram: uma biblioteca em Tavira, uma Casa da Música no Porto, um centro cultural em Sines, um teatro no Cartaxo, um outro em Almada, uma estação do metro do Porto, um arranjo do exterior do Mosteiro de Alcobaça, que tem sido de resto muito falado na imprensa. São sete obras, espalhadas de norte a sul, em que estão alguns autores consagrados, um só estrangeiro, e outros que são menos conhecidos. Se a escolha foi correcta, é um progresso que uma boa parte dessas obras se possam ver e usar não na capital ou no Porto, mas já em cidades médias ou piquenas. De facto, só duas delas estão nas áreas metropolitanas. Mas já não me parece um sinal tão bom para o país, que todas essas obras, sem excepção, correspondam a obras de encomenda pública dirigidas a equipamentos culturais singulares, ou outras actividades de carácter público. Só uma ou duas entram no redesenho do espaço exterior público, que é uma prioridade do país, sobretudo para as periferias do país. E nenhuma é de habitação urbana, enquanto que aqui há uns bons anos atrás, naturalmente, as obras mais interessantes eram bem capazes de ser de habitação. Muito menos ocorre chamar à atenção um bom loteamento, de entre os milhares que se fazem pelo país. Porque é que isto me parece um sinal menos positivo? É simples. Porque para que a nossa melhor arquitectura se possa sentir na paisagem urbana do país, ela tem de penetrar nas urbanizações e nas contruções correntes das nossas vilas e cidades, dos centros como das periferias. Sejam para os pobres, a classe média, ou os mais abastados. Isto é, e têm de chegar à residência, a escritórios, a centros comerciais, ou mesmo a armazéns ou fábricas. Já não falo do traçado das urbanizações que são, reconhecidamente, produtos de muito baixa qualidade. Isto é, o universo das dezenas de milhares de edifícios que os arquitectos assinam, e que se fazem pelo país fora, e que só excepcionalmente respiram qualidade, mesmo que eu não esteja a pensar que tenham de ser cinco estrelas. Podemos discutir se a culpa é do mercado da encomenda, ou da acessibilidade a esse mercado dos melhores arquitectos que podem ser vistos como mais difíceis, ou mais caros, ainda antes de os experimentarem, e de verem se, às vezes, o caro não é satisfatório. Mas esta mais-valia da arquitectura também depende da comunicação social e dos seus jornalistas descobrirem para além dos nomes habituais bons exemplos, que certamente, sendo de arquitectura corrente, já devem estar por aí escondidos.

Afinal o post surgiu hoje. Ah, maravilhas de uma sexta-feira à tarde...

Choque tecnológico

Carlos, Carlos, não consigo ouvir a segunda parte da entrevista ao Vasco Mendonça. Carrego no play e aquela merda não anda. Mexe lá aí uns cordelinhos, sff. Eternamente grato.

Juro que googlei o gajo e tudo

Professor Doutor Arquitecto João Sousa «doutorado e com obra por todo o mundo» Morais?

Do blogue volátil

Do blogue volátil:

(...) Ora isto é mais ou menos o mesmo que dizer que é "revelador" eu recusar-me a publicar aqui no blogue um texto que se diz demonstrativo da minha mãe ser uma "puta de merda", mas uns meses depois aceitar publicar um longo argumentário favorecendo a tese de que a Bárbara Guimarães engatou o Carrilho às três da manhã numa noite de inverno ali perto do Instituto Superior Técnico contra a quantia, negociada, de vinte e cinco mil escudos o broche nos primeiros dois anos de casamento, diminuindo depos mil escudos por cada ano até ela completar os 45, sendo que a partir daí será ela que terá que pagar ao Carrilho para este lhe deixar que ela lhe faça um broche. Para o Daniel a Bárbara Guimarães não ser a minha mãe tem caracter "revelador". (...)

E amanhã, fica já prometido, Nuno Portas.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

«Paixão correspondida»

Num cartaz publicitário, a BMW (acho) promove um dos seus últimos modelos usando a expressão «paixão correspondida». Percebo que quando se trata de comprar um carro, interessa colocar em jogo um certo nível de irracionalidade e que, portanto, se tenha optado pela palavra «paixão» e não pela noção de «amor». Mas creio que a ideia é inválida: «paixão correspondida» é uma contradição nos termos. Uma paixão nunca pode ser correspondida. Pode acontecer que uma paixão coincida com outra, mas esse caso constituirá um acontecimento felicíssimo, um acaso altamente improvável: uma paixão não se retribui nem necessita de retribuição. Pode aceitar-se, pode tolerar-se, pode ignorar-se. Ou pode reconhecer-se o sentimento é mútuo. Mas nunca se poderá tratar de um fenómeno de causa-efeito. A BMW não sabe o que diz.

Liberdade de expressionismo

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006

Sensibilidade religiosa de um povo

Liberdade de expressão? Era publicarem um cartoon desses aí sobre o Eusébio e iam ver como elas mordiam. Essa é que é essa.

OPV hostil

Não entendo bem este conceito de OPA hostil, mas como passei os últimos meses a chafurdar no mercado imobiliário percebo muito bem o inverso.

Monotemática

O Tiago ficou com a mesmíssima impressão com que fiquei: à malta da Atlântico falta-lhes assunto, falta.

Parem as máquinas

Pacheco Pereira joga Command & Conquer.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

Mais para a troca

Há mais, claro, muito mais. Também há aquela daquele que pagava uns euros (não muitos) a uma aluna, conforme as horas que por lá passava, e que, depois de ela ter anunciado que gostaria de lá fazer o estágio profissional, reagiu cortando-lhe o pagamento, pois a política do atelier era «não pagar aos estagiários». Confesso, no entanto, que esta personagem me preenche a caderneta toda.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2006

Footnotes

Não digo nomes (dos arquitectos A e B) por duas razões:

(1) Porque não me interessa. O relevante aqui é o facto em si, e não tanto os actores. É uma situação que se repete, com nomes diferentes, mas a situação é a mesma, e é isso que é muito grave. Não vejo interesse em fulanizar a questão.

(2) Porque me posso lixar. Segundo a lei nacional (e cá vem a tão badalada liberdade de expressão), pode haver difamação mesmo quando os factos relatados são verdadeiros (e neste caso são). Já tenho chatices que me cheguem.

Só mais uma nota: tremo só de pensar na ideia de um sindicato dos arquitectos. Meus amigos, não é por aí. A solução passa mais pelo fim do estágio obrigatório, que é o que anda a viciar esta merda toda. Sindicatos não obrigado.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006

Temas «fracturantes»

Estou baralhado com tanta polémica blogosférica. Quase que fico com a sensação de que a crítica literária em Portugal é feita por homossexuais que querem casar-se com os poetas.

Não há Direito

Um conhecido arquitecto da nossa praça tem, por motivos de conveniência mútua, um acordo com outro conhecido arquitecto da nossa praça que os faz trabalhar muito em conjunto. Este primeiro conhecido arquitecto da nossa praça tem muita encomenda, muito trabalho, diz-se (más línguas) que o seu atelier é dos que mais factura no nosso país. O segundo conhecido arquitecto da nossa praça merece uma maior aceitação, melhor, um mais sentido aplauso e reconhecimento da crítica, da nossa e de outras praças mais europeias. No entanto, o volume de pilim que entra nos cofres não é da mesma liga do outro conhecido arquitecto da nossa praça. Decorre desta situação que o (chamemos A ao primeiro, e B ao segundo) arquitecto B paga consideravelmente menos aos seus estagiários do que o arquitecto A. Paga? Pagava. Devido a esta permanente colaboração, os arquitectos (A e B) viram-se na necessidade de nivelar o salário (bom, chamar-lhe salário é uma piada, mas enfim) dos respectivos arquitectos estagiários. Vai daí, chama o arquitecto A os seus estagiários ao gabinete, de manhanzinha, e anuncia-lhes que, devido a uma revisão da política salarial do atelier (ou seja, aproveitando o pretexto da cooperação estratégica), verão a sua remuneração reduzida para 3/5 do que até aí gozavam. Ah, mas não se pense que este acto constituiu uma filha-da-putice: «aqueles que já pagam segurança social» ficaram isentos desta revisão. Como alguém me disse, era serem mulheres-a-dias que isto já não acontecia. Portugal, relembro.

Notas

1. Pergunta o Ricardo, ali em baixo: «Já agora, o título do post é gralha ou é um trocadilho que eu não percebi?» Confesso que perdi uns cinco minutos a tentar justificar um trocadilho inexistente. É, de facto, uma gralha. March? De Março? De marcha? Olha que porra, é que não me sai nada de jeito.

2. Ora vamos lá então ao assunto da não referência à menina Scarlett. Acontece que considero a menina uma actriz pouco mais do que cumpridora. Repara, refiro-me à actriz, não à celebridade que sabe muito bem o efeito que tem os homens. A menina Scarlett possui algo que a dispensa das aulas de representação, toda a gente percebe a inutilidade dessa situação. Metam uma câmara à frente dela e deixem-na fazer o resto. Provo: vi, seguidos, todos os minutos de A Ilha sem me enfadar. Portanto, quando um homem decente põe mãos à obra para escrever um post decente sobre Match Point, não pode escrever sobre a menina Scarlett, sob pena de não estar a escrever sobre cinema. Não que considere que escrevi sobre cinema, mas ao menos posso dizer que tentei.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

March Point

Não acho que Match Point seja um filme assim tão diferente de Woody Allen. À primeita vista, pode crer-se que a ligeireza da comédia foi substituída pela grandeza da tragédia, o que logo à partida categoriza mal os filmes de Woody Allen (a comédia sempre foi um meio, nunca um fim). Ele assim o tenta camuflar durante boa parte da história, mas se repararmos bem, Woody Allen não conseguiu resistir a dar o mesmo ritmo e tempero irónico e humorístico ao desfecho final (a última cena da esquadra), confirmando assim que não desejou fazer um filme diferente. Se quisermos, este é um filme tipicamente Woodiano, ou Alliano, ou lá o que quiserem: ou seja, um filme sobre a filha-da-putice que é a condição humana. Com duas pequenas, pequeníssimas, grandes diferenças: aqui, Nova Iorque é substituída por Londres, e o Jazz é substituído pela Ópera. Todas as diferenças que quisermos encontrar neste último opus do realizador americano nascem destes dois novos factores. Imaginem o mesmíssimo plot de Match Point, mas passado em Nova Iorque e banhado pelo Jazz. E descobrimos o velho e conservador Woody Allen. Enfim, vou dormir.

P.S.: Nota prévia: este PS está apenas reservado a quem já viu o filme. Se ainda não o fez, não prossiga. Está avisado. Depois não diga que não o avisei.

Ora bem, dizia, P.S.: O pormenor de Woddy Allen ter vindo fazer um filme à Europa onde decide assassinar, à queima-roupa, a única personagem americana não deixa de ter a sua graça.