sexta-feira, 29 de abril de 2011
Rated R
Não vi, mas parece que após a troca das alianças José Rodrigues dos Santos declarou o casamento «consumado».
Príncipe William (2)
Encaro com normalidade o meu interesse pelo casamento do príncipe William: afinal, eu conheci os pais (totalmente verdade, estava a pintar as pintas das costas de uma joaninha).
quinta-feira, 28 de abril de 2011
E atenção que para o Pedro Henriques* aquilo do Pepe nem falta era
Para lá do aborrecimento - alguém meteu na cabeça dos jogadores do Barcelona que a melhor maneira de chegar à pequena-área adversária é fazendo uma sucessão de 29 passes para trás - ressalta o que mais interessa: Messi vale mais do que o "colectivo" do Barcelona. Do lado do Real Madrid, tenho a dizer o seguinte: Mourinho está tão contente com «Mourinho» que se recusa a ganhar jogos sem ser à maneira de «Mourinho». A criatura dominou o criador e manteve agrafados ao banco Kaká e Higuaín ao mesmo tempo que decidiu dar a titularidade a Lasse Diarrá. Isto meteu tanta raiva que nem deu para perceber se ganhou o melhor.
* Ou o Diamantino? Qual deles estava a comentar o jogo ontem? Já não sei. Agora que penso nisso, devia ser o Diamantino; o Pedro Henriques costuma ter mais bom senso.
* Ou o Diamantino? Qual deles estava a comentar o jogo ontem? Já não sei. Agora que penso nisso, devia ser o Diamantino; o Pedro Henriques costuma ter mais bom senso.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Estou a tratar do assunto
Portugal é o segundo país da OCDE com a taxa de natalidade mais baixa
Portugal é um país de egoístas, de preguiçosos, de pessoas que até queriam ter mais filhos mas não dá é a crise temos de ser responsáveis mas que fico com pena fico porque o meu santiago merecia um irmão ele que merece tudo não lhe dou o suficiente, que ficam em casa dos pais e precisam de comprar o último modelo do tdi que já tem gps dá imenso jeito também fico só a pagar mais 46 euros por mês, um país de filhos únicos, filhos simultaneamente mimados e ignorados, príncipes do vazio, ligados a todas as tecnologias, a todas as redes, ele merece tudo, é o meu anjo, esperei 39 anos por ele, que não tem culpa, eu vi o que aconteceu à carreira das que engravidaram antes dos 30, onde estão elas agora?, não se chega a sub-directora ficando em casa a mudar fraldas, se não fosse o divórcio se calhar tinha ido ao segundo, mas era irreconciliável, já só gritávamos, agora que olho para a nossa lua-de-mel tudo me parece há anos sem fim, foi só há quatro, o Vietname é lindo naquela altura do ano, o governo não apoia a natalidade, a culpa é da licença de maternidade e dos benefícios fiscais, ter filhos é um sacrifício muito grande, abdica-se de muito, a qualidade de vida baixa e agora uma pessoa já estava habituada, é a crise, é a crise, estou atrasado para o concerto de logo à noite.
Portugal é um país de egoístas, de preguiçosos, de pessoas que até queriam ter mais filhos mas não dá é a crise temos de ser responsáveis mas que fico com pena fico porque o meu santiago merecia um irmão ele que merece tudo não lhe dou o suficiente, que ficam em casa dos pais e precisam de comprar o último modelo do tdi que já tem gps dá imenso jeito também fico só a pagar mais 46 euros por mês, um país de filhos únicos, filhos simultaneamente mimados e ignorados, príncipes do vazio, ligados a todas as tecnologias, a todas as redes, ele merece tudo, é o meu anjo, esperei 39 anos por ele, que não tem culpa, eu vi o que aconteceu à carreira das que engravidaram antes dos 30, onde estão elas agora?, não se chega a sub-directora ficando em casa a mudar fraldas, se não fosse o divórcio se calhar tinha ido ao segundo, mas era irreconciliável, já só gritávamos, agora que olho para a nossa lua-de-mel tudo me parece há anos sem fim, foi só há quatro, o Vietname é lindo naquela altura do ano, o governo não apoia a natalidade, a culpa é da licença de maternidade e dos benefícios fiscais, ter filhos é um sacrifício muito grande, abdica-se de muito, a qualidade de vida baixa e agora uma pessoa já estava habituada, é a crise, é a crise, estou atrasado para o concerto de logo à noite.
terça-feira, 26 de abril de 2011
O 25 de Abril
As recentes declarações de Otelo («não fazia o 25 de Abril se soubesse como o país ia ficar») tiveram o mérito de me esclarecer sobre aquilo que faz com que eu não adira de alma e coração às comemorações anuais: a imensa nostalgia que a multidão carrega só pode ser explicada através de um sentimento de perda ou falhanço semelhante à de Otelo. Não digo que todos os que celebram «Abril» são saudosistas do PREC e da grande revolução socialista que não chegou a acontecer, mas reparo que o grau de entusiasmo pelo 25 de Abril vai aumentando à medida que aumenta também esse sentimento de «aqueles foram os melhores dias das nossas vidas (depois veio a realidade e lixou tudo)». O que quer dizer que o grau de entusiasmo pelo «25 de Abril» não é totalmente coincidente com o grau de entusiasmo pela liberdade. Eu celebro o 25 de Abril como data essencial para a liberdade do povo português ao mesmo tempo que condeno as celebrações do 25 de Abril como promessa de uma utopia que não chegou a ser. E na rua há demasiada gente com Otelo.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
Francisco José Viegas
O PSD escolheu Francisco José Viegas como cabeça de lista por Bragança, uma dupla decisão (do PSD e do Francisco José Viegas) que aplaudo com entusiasmo. No entanto, o consenso que a notícia gerou começava a incomodar-me porque ninguém do PS parecia incomodado. E quando ninguém do PS parece incomodado, é porque estamos a fazer as coisas mal feitas. Durou pouco, esta minha inquietação. Num texto intitulado Como se pode errar tanto? e que surpreendentemente não é dedicado ao governo de José Sócrates, o Valupi - que eu não sei que é, nem sequer sei de que secretaria de estado escreve - descreveu o Francisco José Viegas como alguém que parte «de uma procura de vendetta embrulhada em snobismo dandy». Caramba, eu não pedia tanto.
Tintin no Congo
Tribunal de Bruxelas começa a julgar “Tintin no Congo” por racismo a 30 de Setembro
Sobre isto, vale a pena lembrar o que escreveu Rogério Casanova em 2007:
«(...) É possível fazer várias leituras de Tintim no Congo, mas descortinar naquelas vinhetas resquícios de "doutrina" ou de "hostilidade"está muito além das minhas capacidades hermenêuticas. Eu leio e releio e não vejo doutrina ou hostilidade nenhuma. O que lá vejo é o espectro caricaturizado de uma realidade colonial espacialmente distante, filtrada pela imaginação caótica de um génio em pleno processo de formação moral e artística. O que lá vejo é o paternalismo cultural algo ridículo que existia nos meus bisavós, e em menor grau nos meus avós, e que se foi desvanecendo nas gerações seguintes. O que lá vejo não é necessariamente louvável, mas duvido que represente uma ameaça para quem quer que seja. (...)»
Sobre isto, vale a pena lembrar o que escreveu Rogério Casanova em 2007:
«(...) É possível fazer várias leituras de Tintim no Congo, mas descortinar naquelas vinhetas resquícios de "doutrina" ou de "hostilidade"está muito além das minhas capacidades hermenêuticas. Eu leio e releio e não vejo doutrina ou hostilidade nenhuma. O que lá vejo é o espectro caricaturizado de uma realidade colonial espacialmente distante, filtrada pela imaginação caótica de um génio em pleno processo de formação moral e artística. O que lá vejo é o paternalismo cultural algo ridículo que existia nos meus bisavós, e em menor grau nos meus avós, e que se foi desvanecendo nas gerações seguintes. O que lá vejo não é necessariamente louvável, mas duvido que represente uma ameaça para quem quer que seja. (...)»
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Antes que comecem aí a desfraldar bandeiras
Para o descrédito total da Liga Europa só faltava esta despromoção a Taça de Portugal.
O Chiado
«Ontem no Chiado, ao fim da tarde, numa imitação do que costumavam fazer os escritores na minha juventude, passei um bocado de tempo encostado à ombreira da Livraria Bertrand. A ver passar mundo e mal ouvindo o que me dizia a companhia, fazendo involuntariamente comparações entre a mocidade alegre de agora e a rapaziada bisonha do meu tempo.
Há mais beleza na rua, passam mulheres e raparigas encantadoras, corpos bonitos, pernas longas, passadas elásticas, sorrisos daqueles que iluminam as faces. Mal se atenta numa ou outra que destoa ou Nosso Senhor desfavoreceu e, no meio da beleza alheia, carrega o fardo da falta de graça e do corpo tosco.
Atenta-se, sim, no manifesto contraste entre a energia feminina e a moleza daqueles rapazes de cuecas, exibindo as peludas barrigas das pernas com o ar das carrejonas de outrora, o bocadito de barba de três dias a contradizer a mariquice do rabo de cavalo com fitinha, os pés 44 metidos em sapatilhas de velhota.
Lá passam uns quantos, poucos, que salvam a honra do convento, mas Deus nos ajude antes que tipos desses encontrem forças para copular e presenteiem a nação com rebentos assim tadinhos.»
José Rentes de Carvalho
Há mais beleza na rua, passam mulheres e raparigas encantadoras, corpos bonitos, pernas longas, passadas elásticas, sorrisos daqueles que iluminam as faces. Mal se atenta numa ou outra que destoa ou Nosso Senhor desfavoreceu e, no meio da beleza alheia, carrega o fardo da falta de graça e do corpo tosco.
Atenta-se, sim, no manifesto contraste entre a energia feminina e a moleza daqueles rapazes de cuecas, exibindo as peludas barrigas das pernas com o ar das carrejonas de outrora, o bocadito de barba de três dias a contradizer a mariquice do rabo de cavalo com fitinha, os pés 44 metidos em sapatilhas de velhota.
Lá passam uns quantos, poucos, que salvam a honra do convento, mas Deus nos ajude antes que tipos desses encontrem forças para copular e presenteiem a nação com rebentos assim tadinhos.»
José Rentes de Carvalho
sexta-feira, 15 de abril de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
O panorama musical português
Presenças de bandas portuguesas nas semanas académicas, segundo o cartaz do Blitz:
Diabo na Cruz - 6
Quim Barreiros - 6
Xutos e Pontapés - 4
Deolinda - 4
Expensive Soul - 3
David Fonseca - 2
(Excluí as bandas com apenas uma participação.)
Diabo na Cruz - 6
Quim Barreiros - 6
Xutos e Pontapés - 4
Deolinda - 4
Expensive Soul - 3
David Fonseca - 2
(Excluí as bandas com apenas uma participação.)
terça-feira, 12 de abril de 2011
Vergonha
«(...) Há muito tempo que tenho poucas dúvidas de que somos um país pouco desenvolvido, com problemas sérios de crescimento e que esse subdesenvolvimento se manifesta um pouco por todo o lado, numa forma especialmente estreita de pobreza de pensamento e de acção, que depois impregna tudo, da cultura à política, da economia ao quotidiano.
(...)
Tudo isto foi dito, repetido, tri-repetido, por muita gente desde o século XIX até hoje e o vulgo optimista não quer ouvir e desdenha. Desdenha dos pessimistas. Desdenha dos "intelectuais" que "não fazem nada pelo país", nem sequer gostam da bola. Desdenha dos simples e prefere os complicados que nunca dizem nada de claro. Gosta dos eclécticos e amáveis com toda a gente e detesta os que não têm paciência para a ignorância presumida.
(...)
Subdesenvolvimento é isto: todos primos, pouca riqueza, patrocinato e clientelas. O resultado é a assustadora mediocridade da nossa vida política, onde o grosso das habilidades vai para a sindicância de interesses e a gestão das carreiras partidárias. Face aos problemas reais, pompa nas palavras e incompetência nos actos.
(...)
Eu sei que merecemos. Mas não merecemos todos, e não embarco nessa de culpar tudo e todos para desculpar alguns. Eu não me endividei para viver acima das minhas posses, pago os meus impostos gigantescos, não tenho nem quero ter um trem de vida que não seja modesto, sem espavento, não sou socialite e quase não tenho vida social, mesmo só no limiar da boa educação, detesto luxos e exibições, e ando há anos, sem eficácia como se vê, a denunciar o caminho que nos levou aqui quando muitos que agora o descobriram andavam deslumbrados com a modernidade estonteante da moda e a chamar-me a mim e a outros "velhos do Restelo". Eu sei que eles não sabem quem foi o "velho do Restelo", nem por que é que "ao cheiro desta canela o reino se despovoa", nem por que é que a gente embarca sempre em querer olhar o mundo com os olhos do Capitão sem ser capitão de coisa nenhuma, cheios de épica e bazófia, e de dinheiro emprestado. (...)»
«Vergonha», Pacheco Pereira
(...)
Tudo isto foi dito, repetido, tri-repetido, por muita gente desde o século XIX até hoje e o vulgo optimista não quer ouvir e desdenha. Desdenha dos pessimistas. Desdenha dos "intelectuais" que "não fazem nada pelo país", nem sequer gostam da bola. Desdenha dos simples e prefere os complicados que nunca dizem nada de claro. Gosta dos eclécticos e amáveis com toda a gente e detesta os que não têm paciência para a ignorância presumida.
(...)
Subdesenvolvimento é isto: todos primos, pouca riqueza, patrocinato e clientelas. O resultado é a assustadora mediocridade da nossa vida política, onde o grosso das habilidades vai para a sindicância de interesses e a gestão das carreiras partidárias. Face aos problemas reais, pompa nas palavras e incompetência nos actos.
(...)
Eu sei que merecemos. Mas não merecemos todos, e não embarco nessa de culpar tudo e todos para desculpar alguns. Eu não me endividei para viver acima das minhas posses, pago os meus impostos gigantescos, não tenho nem quero ter um trem de vida que não seja modesto, sem espavento, não sou socialite e quase não tenho vida social, mesmo só no limiar da boa educação, detesto luxos e exibições, e ando há anos, sem eficácia como se vê, a denunciar o caminho que nos levou aqui quando muitos que agora o descobriram andavam deslumbrados com a modernidade estonteante da moda e a chamar-me a mim e a outros "velhos do Restelo". Eu sei que eles não sabem quem foi o "velho do Restelo", nem por que é que "ao cheiro desta canela o reino se despovoa", nem por que é que a gente embarca sempre em querer olhar o mundo com os olhos do Capitão sem ser capitão de coisa nenhuma, cheios de épica e bazófia, e de dinheiro emprestado. (...)»
«Vergonha», Pacheco Pereira
segunda-feira, 11 de abril de 2011
sexta-feira, 8 de abril de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
«Os bancos»
O discurso da coligação PCP-BE (não acredito que o PCP seja assim tão obtuso, mas enfim) não deixa de ser curioso: a culpa é dos bancos que deixaram de comprar dívida pública. Claro. Isto vai ser perigoso.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Esclarecedor
José Sócrates disse que um assunto não foi discutido no Conselho de Estado; Bagão Félix disse que esse assunto foi discutido no Conselho de Estado. Os dois prestaram declarações sobre o que se passou no Conselho de Estado, sendo que um deles - José Sócrates - mentiu e o outro - Bagão Félix - não. Perante isto, Eduardo Pitta acha que Bagão Félix deve demitir-se. Esclarecedor.
terça-feira, 5 de abril de 2011
LCD Soundsystem
Os LCD Soundsystem nunca foram uma das minhas bandas, mas esta versão de I Can Change - bem melhor do que a gravada em álbum, por sinal, aqui a voz de James Murphy ganha uma fragilidade que não existe em estúdio - é uma das melhores coisas que já me aconteceram. E tem um dos melhores versos da história da música pop: love is an open book / to a verse of your bad poetry. Obrigado James Murphy.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
D. Quixotes
Tenho acompanhado, evidentemente contra a minha vontade (o chamado «espaço mediático» está entupido com o assunto), as reacções à conquista por parte do Futebol Clube do Porto do seu vigésimo quinto título de campeão nacional de futebol e não pude deixar de reparar que os adeptos do Futebol Clube do Porto, quase sem excepção, estão a forçar uma narrativa bélica contra o Benfica. O treinador do futebol sénior do clube, André Vilas Boas, que logo na entrevista curta após o jogo lembrou que «o adepto» que há nele prevalece sempre sobre o profissional, veio repetir a ideia do «grito de revolta», e outros exemplos lhe seguiram. Essa «revolta», como sabemos, deve-se ao sentimento de injustiça que o Futebol Clube do Porto mantém em relação ao campeonato da época passada, ganho pelo Benfica, que o Futebol Clube do Porto acha seu por direito, já que não concorda que se suspendam jogadores que agridam funcionários de segurança dos estádios, ao mesmo tempo que concorda em absoluto que se expulsem jogadores por estes serem mais altos do que os outros (o episódio de Cardozo em Braga). Ou seja, baseado em matéria de facto, este sentimento de «revolta» do Futebol Clube do Porto não faz sentido nenhum. A interpretação que faço é a de que os adeptos do Futebol Clube do Porto ainda não perceberam que o Futebol Clube do Porto não é mais o clube provinciano e regional que Pinto da Costa herdou que fazia depender toda a sua identidade da, simplifico, luta contra os mouros, e que, paradoxalmente, tal e qual aquilo que se verifica no islamismo radical, tomam por recentes acontecimentos remotos. Nesse sentido, os adeptos do Futebol Clube do Porto, um clube que ganhou 18 campeonatos em 29 anos de presidência de Pinto da Costa («Deus», como lhe chamou ontem um religioso na rua), precisam de sentir que as suas vitórias foram conquistadas à custa do Benfica, um clube que este ano está a 16 pontos do primeiro lugar, porque esse dado parece engrandecer o feito do Futebol Clube do Porto, um clube que, na cabeça dos seus adeptos, parte sempre em desvantagem devido às coisas. É isto que faz do Benfica o maior clube de Portugal. Não é o número de adeptos ou o número de títulos: é o facto de continuar a ser tido como o alvo a abater. Que esta vitória do Futebol Clube do Porto sirva como bálsamo a alguns adeptos do Sporting só reforça esta ideia. Contra os canhões, marchar, marchar.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
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