terça-feira, 31 de maio de 2011
My own private marktest
Os gráficos que reflectem as minhas intenções de voto apresentam variações diárias com uma amplitude maior do que as sondagens dos jornais. E apesar de a amostra representar 100% do universo de elementos, a margem de erro tem sido constantemente superior a 39%.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Black Swan
Devo dizer que, contra todas as expectativas, gostei muito de Black Swan. É um filme pouco subtil e que só tem uma ideia, mas explora-a tão bem que lhe perdoamos facilmente esses pecados. Natalie Portman é uma Nina perfeita, tão perfeita quanto Nina é como cisne branco, sendo que, para mantar a metáfora, Black Swan pode estar para Natalie Portman como Swan Lake está para Nina.
domingo, 29 de maio de 2011
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Como o PS manipula as vossas cabeças vazias
«Uma jornalista da Rádio Renascença decidiu, por sua iniciativa, interpelar Pedro Passos Coelho sobre a possibilidade de haver novo referendo sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez (IVG), dado persistir na sociedade portuguesa um debate sobre essa matéria (com petições à mistura).
Pedro Passos Coelho disse que a lei do aborto deveria ser avaliada: «precisamos de fazer, tal como aliás está previsto, uma reavaliação dessa situação» (sic). De seguida, Pedro Passos Coelho recordou à jornalista da RR que esteve «há muitos anos do lado daqueles que achavam que era preciso legalizar o aborto - não era liberalizar o aborto, era legalizar a interrupção voluntária da gravidez -, porque há condições excepcionais que devem ser tidas em conta» e não se deve «empurrar as pessoas que são vítimas dessas circunstâncias para o aborto clandestino» (sic). Prosseguiu: «A ideia que eu tinha era que talvez se pudesse cair numa espécie de liberalização, em que muitas das mulheres que se vêem confrontadas com essa necessidade acabam por se confrontar com problemas ainda mais graves do que aqueles que motivaram a sua decisão drástica de pôr fim a uma gravidez». E concluiu: «Temos de reavaliar essa situação, não no sentido de voltar a cara a esses problemas, de ter qualquer intolerância em relação a isso, mas para poder ajuizar se se foi até onde se devia ter ido ou se se foi um pouco longe demais». Pelo meio, deixou no ar a ideia de que não se deve pôr de parte a ideia de um novo referendo (explicando mais tarde que os políticos não são donos da democracia), embora: 1) seja necessário primeiro avaliar a aplicação da lei; 2) um novo referendo não faça parte do programa do PSD.
Perante isto, José Sócrates acusou Pedro Passos Coelho de: 1) querer voltar ao tempo da criminalização do aborto; 2) mudar de opinião; 3) esconder a intenção de um novo referendo.
Comentários?»
Carlos do Carmo Carapinha
Pedro Passos Coelho disse que a lei do aborto deveria ser avaliada: «precisamos de fazer, tal como aliás está previsto, uma reavaliação dessa situação» (sic). De seguida, Pedro Passos Coelho recordou à jornalista da RR que esteve «há muitos anos do lado daqueles que achavam que era preciso legalizar o aborto - não era liberalizar o aborto, era legalizar a interrupção voluntária da gravidez -, porque há condições excepcionais que devem ser tidas em conta» e não se deve «empurrar as pessoas que são vítimas dessas circunstâncias para o aborto clandestino» (sic). Prosseguiu: «A ideia que eu tinha era que talvez se pudesse cair numa espécie de liberalização, em que muitas das mulheres que se vêem confrontadas com essa necessidade acabam por se confrontar com problemas ainda mais graves do que aqueles que motivaram a sua decisão drástica de pôr fim a uma gravidez». E concluiu: «Temos de reavaliar essa situação, não no sentido de voltar a cara a esses problemas, de ter qualquer intolerância em relação a isso, mas para poder ajuizar se se foi até onde se devia ter ido ou se se foi um pouco longe demais». Pelo meio, deixou no ar a ideia de que não se deve pôr de parte a ideia de um novo referendo (explicando mais tarde que os políticos não são donos da democracia), embora: 1) seja necessário primeiro avaliar a aplicação da lei; 2) um novo referendo não faça parte do programa do PSD.
Perante isto, José Sócrates acusou Pedro Passos Coelho de: 1) querer voltar ao tempo da criminalização do aborto; 2) mudar de opinião; 3) esconder a intenção de um novo referendo.
Comentários?»
Carlos do Carmo Carapinha
O último a sair
M19 | dia 9 – Alargar as fronteiras do protesto ou ceder ao sectarismo?
A manifestação do Rossio parece um programa escrito pelo Bruno Nogueira e o João Quadros a satirizar as manifestações como a manifestação do Rossio.
A manifestação do Rossio parece um programa escrito pelo Bruno Nogueira e o João Quadros a satirizar as manifestações como a manifestação do Rossio.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Ao domicílio
Acabei de ver o presidente do MEP em casa de uma pessoa, no telejornal, numa acção de campanha. Essa pessoa era arquitecta. Queria daqui avisar o MEP que tenho cão, alarme e caçadeira.
Lucky you
Foi bom, apesar da pressa com que foi tocada a primeira parte do concerto e de algumas versões relativamente desinspiradas, como About Today, que sempre foi usada como final apoteótico de concerto e agora ficou truncada pela presença daquela versão desligada de Vanderlyle Crybaby Geeks (que será mais adequada para espaços com uma lotação inferior à do Campo Pequeno). Nota-se que os The National têm um problema que afecta esta tour: High Violet não é melhor do que Boxer nem Alligator, fazendo com que os pontos altos do concerto não tenham passado por High Violet - à excepção de uma versão, essa sim apoteótica, de Terrible Love, onde Matt Berninger desapareceu no meio da multidão cantando «It's a terrible love and I'm walking with spiders» e as aranhas éramos nós - mas sim pelos dois álbuns anteriores (com Lucky You à cabeça, um momento de rara clareza e intimidade). De resto, onde eu estava (na bancada lateral) o som era abaixo de cão (a fazer lembrar os piores momentos do pavilhão Atlântico): toda a riqueza dos arranjos de High Violet chegava embrulhada e sem definição nenhuma, com ecos por todo o lado, com especial prejuízo para o trabalho sublime do baterista. Houve momentos em que a secção de metais era um chinfrim pegado e raramente se conseguia descirnir uma guitarra da outra. Ainda assim, valeu a pena, apesar de eu me ter sentado à frente da única pessoa do universo que manda sentar as pessoas quando estas se levantam durante um concerto porque isso obrigou-me a mudar de lugar e ficar ao lado de uma alma pura (cheguei a pensar que quando Matt Berninger cantou I'll explain everything to the geeks se dirigia a este amigo) que me dizia entre cada canção «já só falta o About Today, eles tocaram o About Today no Porto, o About Today é a minha música preferida deles, tenho esse EP, o Cherry Tree, esta já é o About Today?» e que suspirou em resignação profunda quando lhe confirmei que o concerto tinha acabado.
terça-feira, 24 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Os paquistaneses, os indianos e o PS
Nova circular interna: responder aos comentários sobre a presença de cidadãos paquistaneses e indianos nas acções de campanha do PS com acusões de «racismo e xenofobia». Defender Portugal!
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Mais fácil
No telejornal de ontem, depois de chorar, Sócrates gritava: «o que eles querem é» e seguia para um discurso absolutamente demagógico e desonesto sobre aquilo que é o programa do PSD. Segundo a máquina de propaganda do PS (que faz com que uma frase seja repetida até à exaustão por várias pessoas - vejam, por exemplo, o conceito criativo de «parceria estratégica» que Sócrates e Lino usaram como eufemismo de «privatização»), o programa do PSD é um «ataque ao estado social» com os portugueses no lugar do mexilhão. Não vou discutir a substância da acusação - que é inexistente para qualquer pessoa que se recuse a ser tratada deste modo condescendente - mas apenas confessar que por vezes eu gostava de ser de esquerda. Ser de esquerda em Portugal é ter sempre um atalho pronto em qualquer debate. Se a coisa correr mal, lança-se para cima da mesa a diabolização da «direita». Não quero com isto fazer uma valorização moral das propostas da «esquerda» e da «direita» - isso não está em questão - mas simplesmente constatar que, em Portugal, o discurso à esquerda é mais fácil (porque o chamado centro eleitoral português tem um conceito de «centro» que é, na sua essência, socialista).
quinta-feira, 19 de maio de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Francisco Louçã
Louçã, no momento alto da noite, disse que perante a situação económica do país era necessária uma posição «prudente». Qual é a posição prudente do BE? Não aparecer nas negociações com a troika e propôr a reestruturação da dívida. É este pantomineiro que «ganha debates». País de loucos varridos, este.
Passos Coelho
Passos Coelho é um homem bem educado, cordato, que debate de uma forma honesta. Não tenta rasteiras e não inventa truques. Para a maioria dos opinion makers isto são pontos fracos: o que se quer é «animais políticos» que tentam rasteiras e fazem truques. O que se quer é candidatos que «ganhem debates» sem olhar a meios. Tem vindo a demonstrar alguma inteligência táctica. Por exemplo, percebeu-se ontem durante o debate com Francisco Louçã (que sempre que fala de dinheiro parece que fala de doenças venéreas, nem parece que tem a vida que tem) que Passos Coelho não quis atacar o Bloco de Esquerda porque sabe que cada voto que o Bloco de Esquerda perde é mais um voto para o PS. E nas questões de substância tem estado do lado certo, como é o caso do programa Novas Oportunidades. Misteriosamente, tem sido o candidato mais atacado durante a campanha.
terça-feira, 17 de maio de 2011
A tradução
Durante o debate entre Sócrates e Jerónimo , Clara de Sousa perguntou ao primeiro-ministro pela tradução para português do memorando da troika. Todos sabemos que essa tradução (oficial) não existe, mas a reacção de Sócrates deixou entender que talvez ele não soubesse: Sócrates começou por dizer que essa tradução existia e estava no site do Ministério das Finanças, depois disse que o problema era de Clara de Sousa que não o encontrou, e logo a seguir confessou que se «a tradução não existe, devia existir» e que ele é a favor de que a tradução exista. Isto não é um estadista, é um molusco.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
O melhor programa da televisão portuguesa
E se vocês andam a perder os episódios de «Memórias de Mim Mesmo», a boa notícia é que a qualidade do programa é inversamente proporcional à qualidade do título.
O 13 de Maio
No passado dia 13 de Maio, o sol apresentava uma «auréola» visível de quem estava no santuário de Fátima. «Milagre», exclamou-se e reportou-se. Não é tanto a reacção de alguns fiéis mais, como eufemisticamente se costuma dizer, simples que me afasta de «Fátima», é antes a tolerância de todos os outros a este tipo de narrativas ingénuas, que é, a bom ver, uma tolerância paternalista e hipócrita.
Por outro lado, é também com alguma desilusão que vejo Stephen Hawking dizer que, afinal, «Deus não existe» porque (e aqui insere-se uma qualquer demonstração científica consensual). O paradoxo é este: o crente acredita num Deus que, por definição, escapa e escapará sempre a compreensão total por parte do homem. «Deus» é, assim, um conceito que visa aproximar o homem de Deus e, nesse sentido, sempre incompleto e transitório. O que Stephen Hawking quer dizer é que «"Deus" não existe»; e eu concordo, já que a história da relação do homem com Deus é feita da substituição permanente daquilo que é «Deus». Para apelar ao coração do espírito mais científico, consideremos «Deus» como o electrão e relembremos o princípio da incerteza: no momento em que, finalmente, estamos convencidos de que conseguimos apontar o dedo à partícula, a partícula não está, afinal, onde era suposto estar. Stephen Hawking matou o «Deus» que o acompanhou toda a vida, mas essa não deixou de ser apenas uma decisão de Stephen Hawking.
Por outro lado, é também com alguma desilusão que vejo Stephen Hawking dizer que, afinal, «Deus não existe» porque (e aqui insere-se uma qualquer demonstração científica consensual). O paradoxo é este: o crente acredita num Deus que, por definição, escapa e escapará sempre a compreensão total por parte do homem. «Deus» é, assim, um conceito que visa aproximar o homem de Deus e, nesse sentido, sempre incompleto e transitório. O que Stephen Hawking quer dizer é que «"Deus" não existe»; e eu concordo, já que a história da relação do homem com Deus é feita da substituição permanente daquilo que é «Deus». Para apelar ao coração do espírito mais científico, consideremos «Deus» como o electrão e relembremos o princípio da incerteza: no momento em que, finalmente, estamos convencidos de que conseguimos apontar o dedo à partícula, a partícula não está, afinal, onde era suposto estar. Stephen Hawking matou o «Deus» que o acompanhou toda a vida, mas essa não deixou de ser apenas uma decisão de Stephen Hawking.
quinta-feira, 12 de maio de 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
Manipulações
Ao contrário do maradona, não acho que isto
seja radicalmente diferente disto
Há aqui «manipulação»? Não acho. É óbvio que o CDS escolheu simplificar a seu favor a apresentação dos números mas não me parece que daí tenha resultado uma deturpação violenta daquilo que é o essencial: o aumento da dívida portuguesa no período 2005-2010 (ou 2011) foi quase o dobro da UE25 (30,2% para 17,5%). Até porque a lista dos países cuja dívida subiu mais do que a portuguesa é uma lista irrelevante para quem defende o bom comportamento português nesta questão: não passa pela cabeça de ninguém usar o exemplo da Irlanda e da Grécia, a Letónia é um país demasiado estranho para nós e o Reino Unido tem, evidentemente, uma economia com taxas de crescimento que lhe permite uma abordagem ao endividamento completamente diferente da portuguesa.
E tendo em conta que o radar português da manipulação política foi nos últimos anos calibrado pela acção de José Sócrates, este é um micro-episódio que não deveria sequer ficar registado.
seja radicalmente diferente disto
Há aqui «manipulação»? Não acho. É óbvio que o CDS escolheu simplificar a seu favor a apresentação dos números mas não me parece que daí tenha resultado uma deturpação violenta daquilo que é o essencial: o aumento da dívida portuguesa no período 2005-2010 (ou 2011) foi quase o dobro da UE25 (30,2% para 17,5%). Até porque a lista dos países cuja dívida subiu mais do que a portuguesa é uma lista irrelevante para quem defende o bom comportamento português nesta questão: não passa pela cabeça de ninguém usar o exemplo da Irlanda e da Grécia, a Letónia é um país demasiado estranho para nós e o Reino Unido tem, evidentemente, uma economia com taxas de crescimento que lhe permite uma abordagem ao endividamento completamente diferente da portuguesa.
E tendo em conta que o radar português da manipulação política foi nos últimos anos calibrado pela acção de José Sócrates, este é um micro-episódio que não deveria sequer ficar registado.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
A Feira do Livro
Fui à Feira do Livro. Graças às últimas edições as expectativas já eram baixas. Continua tudo na mesma. Liberdade, de Jonathan Franzen, cujo «preço de catálogo» é 25€, tinha um «preço de feira» de 22,50€. Comprando na Book Depository, Freedom fica a 17,30€. Os fundos de catálogo pareceram-me muito profundos; o único autor português promovido decentemente continuar a ser Saramago. Quis comprar um livro sobre física contemporânea para leigos (sobre o CERN ou assim): nada. Descobri que Mário Cordeiro tem um romance com uma «personagem que nos ensina ser tudo possível na alma do amor» (quem tem filhos tem pelo menos um livro do Mário Cordeiro em casa: no Grande Livro do Bebé, O primeiro ano de vida, há uma página inteira dedicada a explicar aos pais as razões pelas quais não se pode dar álcool a pessoas entre os 0 e 1 anos de idade). As bancas da Babel são interessantíssimas: arruinam o conceito de feira e obrigam os leitores a entrar numa espécie de comboio fantasma climatizado, uma versão de livraria convencional feita de painés de aglomerado de madeira. A Leya está mais comedida, é perfeitamente possível que uma pessoa passe por lá sem ter reparado que passou por lá, o que se saúda. Vi muitos pais com crianças comprando livros para crianças (gostava de saber qual o peso nas vendas globais da feira dos livros dirigidos ao mercado infantil e juvenil, imagino que enorme). Não reconheci nenhum dos autores presentes (fui cedo). Pela primeira vez não comprei livro algum, mas não afasto a possibilidade de o problema ser meu.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Portugal, uma sociedade socialista (1976-2011)
Com a assinatura do acordo com a troika, Portugal deixou de ser um país no caminho de uma sociedade socialista. Da administração do estado à justiça, do regime do arrendamento ao subsídio de desemprego, não há nenhuma hipótese ideologicamente coerente de um partido socialista considerar este «um bom acordo». Que foi o que o PS acabou de fazer. Paz à sua alma.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
José Sócrates explicado
Eduardo Pitta, num momento de raro desassombro, explica José Sócrates:
«(...) Sejamos claros. As pessoas estão a borrifar-se para a revisão em alta do défice. As pessoas querem lá saber se algumas empresas do sector público vão ser privatizadas. As pessoas quem saber se têm dinheiro para pôr comida na mesa, pagar a hipoteca da casa, a escola dos filhos e a prestação do carro. (...)»
É exactamente isto: as pessoas estão a borrifar-se para a revisão em alta do défice e querem lá saber se algumas empresas do sector público vão ser privatizadas. As pessoas, como sabemos, são simples. Viva as pessoas!
«(...) Sejamos claros. As pessoas estão a borrifar-se para a revisão em alta do défice. As pessoas querem lá saber se algumas empresas do sector público vão ser privatizadas. As pessoas quem saber se têm dinheiro para pôr comida na mesa, pagar a hipoteca da casa, a escola dos filhos e a prestação do carro. (...)»
É exactamente isto: as pessoas estão a borrifar-se para a revisão em alta do défice e querem lá saber se algumas empresas do sector público vão ser privatizadas. As pessoas, como sabemos, são simples. Viva as pessoas!
Camp nou
A ver se percebi: o primeiro-ministro fez ontem uma comunicação ao país (que, freudianamente, apelidou de «conferência de imprensa») durante o intervalo de um jogo de futebol da Liga dos Campeões para revelar que as negociações com a troika estão concluídas e que não incluem duas ou três medidas que «alguns jornais» avançaram nos últimos dias cuja fonte só pode ter sido o próprio governo, ao mesmo tempo que não indicou nenhuma medida concreta que constará no documento final. Foi isto, não foi?
segunda-feira, 2 de maio de 2011
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