quinta-feira, 18 de maio de 2006

Terge Hauge

Passei o jogo todo, após o minuto 18, a tentar explicar este pormenor às pessoas que me rodeavam, mas usando recursos linguísticos bastante mais limitados (embora sem erros ortográficos):

Não há dúvida que os melhores jogadores ganharam, e isso, no fim de contas, é a coisa que mais interessa, talvez a única. Mas ganharam de uma maneira que não mereciam, com um árbitro parvalhão do lado deles. Nada como um árbitro armado aos pássaros para estragar a final ao cidadão inocente. Esta mania de que as regras do futebol são para cumprir não cabe na cabeça de ninguém, muito menos destas pessoas com a mania que têm autoridade. Alguém terá que explicar a esta tipologia de personalidades (às quais não desejo a morte) que a cabeça serve para pensar. E, no caso, para pensar em quê? No futebol que se deseja ver. Aquele árbitro, naquela jogada, tinha uma saida airosa: não dava o beneficio do infrator (como erradamente deu, ao anular o golo do Barcelona) e aproveitava os festejos e a alegria subsequentes dos barceloneses para esquecer a expulsão do Lehmann. Mas não, aquela besta norueguesa achou por bem substituir o erro da não expulsão pelo disparate de benefeciar o infractor com a anulação do golo. E assim se destroi uma noite a uma pessoa. (...)

O resto é maradona ao estilo a que já nos habituou. E alguém que tenha visto o jogo de ontem e não tenha percebido que o Larsson foi o melhor em campo, não merece assistir a um jogo que seja do Mundial.