Só hoje reparei que o Lourenço Viegas publicou a 21 de Julho mais seis textos, a saber:
(...) Cuidado, não caia nos bifes, castigados, castigados, castigados (a não ser que seja, como o embarcado da anedota, que pedia à prostituta que lhe fizesse uma certa e determinada coisa, mas o mais mal feito possível, não por não por lhe apetecer aquilo, mas apenas por estar com saudades da mulher). (...)
Na Feira do Livro dos Restaurantes
(...) O problema é que enquanto um restaurante indiano bom é normalmente mau e um restaurante indiano mau é normalmente bom, nos restaurantes chineses se passa exactamente o contrário: os restaurantes bons são bons, e os maus são maus. (...)
O indiano que não pica
(...) Voltando ao Darwin, o que importa é que tenho a certeza de que uma das características de desenvolvimento evolutivo das espécies é, além da oponibilidade do polegar, da estupefacção pelo sucesso de Mário Cláudio, a capacidade de distinguir entre um restaurante bom e um restaurante muito bom. (...)
Onde é que te apetece ir jantar?
(...) O tom é o daquela moda luso-retro que tem como papisa a Catarina Portas (juram-me que é mentira que vá ser candidata à Junta pelo PS depois de ter ficado com a concessão dos quiosques das bebidas). (...)
O ideal da esperança
(...) Não há, não pode haver, qualquer justificação para um estabelecimento aberto ao público se chamar Cova Funda. (...)
Descer para subir
(...) É quando vemos que a televisão não mostra a Júlia Pinheiro no seu terrorismo proctoemocional, mas a BBC e o conflito do médio oriente, que a chamuça que se ia trincando deixa de ser apenas perfeita e nos faz engasgar. (...)
Ali seja louvado
Vão lá lê-los para poderem ir à vossa vida, vá.