terça-feira, 13 de novembro de 2007
Coisas
O maradona escreveu um post soberbo sobre uma viagem de barco. Vai daí, almas ofenderam-se e foram ao dicionário adocicar o insulto. Até aqui tudo bem. O problema começa quando o maradona tenta explicar o que escreveu a uma pessoa que linka um site chamado Anarkismo.net no capítulo da «Informação». Noutro blogue de má-fama, o maradona lá explica (num comentário às 20.16 que começa com «boa tarde», constatação que nos leva a duas conclusões óbvias: 1, eu ando sempre em cima do acontecimento - são 21:35 neste momento - 2, o maradona está em casa desde a hora do almoço e com as portadas fechadas, não dando pelo facto que anoitece às 17:35 e que não faz sentido dizer «boa tarde» quando já é de noite e já são horas de jantar, o que me leva a uma receita de noodles com pescada, se não me engano, que anotei num papel qualquer com todas as nuances que ela tinha) que só lá foi explicar ao outro que não era homofóbico. Nem a gravidade implícita que o maradona coloca no preconceito da homofobia (que é um preconceito como outro qualquer, as pessoas têm direito a ser homofóbicas se quiserem, desde que não andem por aí a chatear as outras pessoas) justifica o acto, que se pauta por apologia daquilo que escreveu, que não só não lhe fica bem como não tem qualquer razão de ser. E porque é que não tem qualquer razão de ser? Porque, como é sabido, o blogue do maradona goza de uma popularidade considerável junto da comunidade homossexual, sendo o blogue que publica mais torsos masculinos desnudados por metro quadrado, socorrendo-se do álibi de que se tratam de imagens de «desporto». Entretanto, o tradutor do Gogol também anda metido ao barulho.