terça-feira, 27 de março de 2007

O Direito Humano à liberdade de expressão

Quando vi de manhã o post do jcd pensei: «estou com muito trabalho, não tenho tempo para comentar, vou esperar que o maradona o faça pois depois (pois depois, espezinho a língua de camões) é só fazer o copy paste respectivo.»

Ao contrário de praticamente todas as inteligências mundiais...

... eu acho que a tecnologia é a única verdadeira amiga de um módico de verdade e de democracia esclarecida. Tenho muito mais medo da sua ausência que da sua desmultiplicação e incontido avanço. Neste momento só os americanos é que são capazes de se auto-vigiar (e serem vigiados), como se vai provando pelas fotos de Abu Ghraib ou por qualquer outro local terrestre onde ponham os seus (manifestamente) incompetentes pés: só as imagens diárias dos massacres de Bagdad foram capazes de tornar urgente a invenção de uma solução para tão deplorável estado de coisas (solução que talvez não exista, mas isso é outra história que nós, os defensores da invasão, temos lidado pouco), estado de coisas esse que nunca antes sucedeu, nem quando, por exemplo, massacres idênticos se passavam a sul e a norte contra xiitas e kurdos no pós e pré Primeira Guerra do Golfo (se aquilo se chamou assim). E que falta hoje, por exemplo, ao Ex-Zaire, ao Sudão, ao Sri Lanka ou à Nigéria? para que a Esquerda anti-capitalista mundial se mobilize com a mesma energia e vigilância?

Vozes como as que se podem ouvir aqui em baixo, com a sua razão e os seus enganos e os seus truques e os seus tiques, são as que mais precisam de ser divulgadas: contra, principalmente, a desavergonhada falsa solidariedade e os milhares de especialistas em médio oriente que, pelo mundo inteiro, utilizam os palestinianos (povo por quem, aliás, nutro uma antipatia e aversão cada vez maior) para avançarem com a sua outra e verdadeira agenda.

Nada tenho contra as agendas escondidas. Eu tenho várias agendas escondidas. Estou convencido que todos temos agendas que não divulgamos. Mas as minhas agendas escondidas são pequeninas e, além do mais, mesquinhas, e, portanto, inócuas para o grande plano do universo. O que acho mal é dissimular preconceitos maiores que um defeito pessoal, como uma filosofia de vida ou desejo para o mundo. Isso acho deplorável e perigoso e pérfido. Enfim, isto levar-nos-ia longe, e não necessariamente onde quero chegar, que é ao...

...viva a América, viva o You Tube (que só poderia ter nascido na américa) e um muito obrigado ao JCD.

O vídeo está aqui.