quinta-feira, 22 de março de 2007

SACRAMENTUM CARITATIS, ponto 62

(...) A fim de exprimir melhor a unidade e a universalidade da Igreja, quero recomendar o que foi sugerido pelo Sínodo dos Bispos, em sintonia com as directrizes do Concílio Vaticano II: exceptuando as leituras, a homilia e a oração dos fiéis, é bom que tais celebrações sejam em língua latina; sejam igualmente recitadas em latim as orações mais conhecidas da tradição da Igreja e, eventualmente, entoadas algumas partes em canto gregoriano. A nível geral, peço que os futuros sacerdotes sejam preparados, desde o tempo do seminário, para compreender e celebrar a Santa Missa em latim, bem como para usar textos latinos e entoar o canto gregoriano; nem se transcure a possibilidade de formar os próprios fiéis para saberem, em latim, as orações mais comuns e cantarem, em gregoriano, determinadas partes da liturgia. (...)

Não é má interpretação, não é sequer uma interpretação. É apenas um trecho (acusem-me de descontextualização) do ponto 62 da Exortação Aportólica Pós-Sinodal Sacramentum Caritatis De Sua Santidade Bento XVI Ao Episcopado, Ao Clero, Às Pessoas Consagradas E Aos Fiéis Leigos Sobre A Eucaristia Fonte E Ápice Da Vida E Da Missão Da Igreja. Como me é dirigida expressamente, eu fico triste. Mas não me surpreende, Bento XVI não deixou de ser Joseph Ratzinger, nem isso lhe poderá ser exigido. Aguentemos.