domingo, 25 de março de 2007

Peço desculpa

A última frase do post imediatamente abaixo tem um «mas» a mais. Ou então, e era isso que estava previsto quando ele lá foi parar, deveria ter acabado de modo distinto: fazendo directa referência às outras feiras do livro usadas que também são más. Por exemplo: «Mas esta Feira do Livro Manuseado, que está ali na Praça da Figueira, conseguiu ser ainda pior do que aquilo que as minhas expectativas avisavam» (cá está a comparação: ainda pior). Ora bem, esta frase, apesar de igualmente infeliz, teria feito mais sentido, respeitando um bocadinho mais o leitor que está a perder o seu tempo num domingo para ler estas coisas e que, portanto, merece respeito e simpatia (como em sympathy). Acontece que me lembrei da piada dos pombos (não sei se repararam, o mais provável é não o terem feito, mas a referência ao «entretém» dos pombos era uma alusão ao cocó das referidas aves, já que me parece que elas se divertem muito ao defecar, enfim, não tenho futuro na comédia subtil) já a meio da frase, não tendo percebido que isso implicaria uma alteração do início da mesma. O correcto teria sido: «E esta Feira do Livro Manuseado, que está ali na Praça da Figueira, não é excepção: só serve mesmo como entretém dos pombos residentes» (enalteci a bold as alterações introduzidas, esta é a parte em que infantilizo o leitor, saudades das minhas professoras de português). Tentei, com este post, redimir-me dessa má frase que aniquila o fim do post, ou seja, que aniquila o post. É uma espécie de mea culpa exibicionista, admito. E totalmente desinteressante. Nem imagino o que levou alguém (olá) a chegar até aqui. Peço desculpa.