quarta-feira, 13 de abril de 2005

Souto Moura e o Mies

E o Mies também se foi...

Segunda Derrota consecutiva para a Complexidade e Contradição.

Depois do Galardão Pritzker ter galardoado este ano o norte-americano Thom Mayne foi a vez de Rem Koolhass ser galardoado com o 9º prémio bianual Mies van der Rohe.

A notícia que deixa um sentimento agridoce em Portugal pois se por um lado, anuncia uma inauguração auspiciosa para a mais próxima inauguração de um edifício de Koolhass - a Casa da Musica no Porto a inaugurar amanhã -, por outro, deixa pelo caminho um portuense de gema e o seu magninimo estádio grego em Braga.

O galardão atribuido ontem a Rem Koolhass assume ainda maior destaque em Portugal devido ao lóbi blogosférico que pretende assumidamente levar Souto Moura ao Pritzker e, pelo caminho, a todos os outros prémios. A discussão está lançada e, ao que parece é culpa própria do próprio lançador do blogue que ao nomeá-lo de complexo e contraditório lançou a confusão.

Tanto assim é que os membros do juri em declarações off the record a mim próprio revelaram que nomearam para a complexidade o nome de Thom Mayne, enquanto que para a contradição promoveram o de Rem Koolhass remetendo para o blogue português a responsabilidade de não se ter este chamado Simplicidade e Contradição se porventura fosse mesmo o seu objectivo não contraditório o de promover Souto Moura ao Pritzker.

A discussão está lançada e com ela a polémica que promete assumidamente cenas nos próximos capítulos da blogosfera portuguesa. Vamos ver como ela reage a este segundo revés...

O vosso, m'a

Resposta: André, como vês este post foi publicado a estas bonitas horas. Ando com pouco tempo para o blogue. Uma resposta mais dedicada seguirá nos próximos tempos. Para já, e sobre este tema, só me apetece dizer isto: o presidente do júri (do prémio Mies van der Rohe) foi Zaha Hadid.