segunda-feira, 18 de maio de 2009

«Manel, estou bem?»

Bárbara Guimarães, ontem, nos Globos de Ouro (uma cerimónia que abdicou há muito do conceito de «ensaio»), interpelando directamente o marido, Manuel Maria Carrilho, que estava sentado na plateia a admirar a homenagem pós-moderna que os estilistas que vestiram Bárbara lhe fizeram. O resto da cerimónia não foi tão boa: Eunice Muñoz (ou «Munhoz», como dizia a legenda) não conseguiu ler o nome da vencedora, o Jorge Palma fez uma coisa com o telemóvel que não se perdoa a indivíduos sóbrios, a Soraia Chaves estava vestida, a Catarina Wallenstein não ganhou (eles não te merecem, Catarina), a tipa que fez de Amália ganhou logo no dia em que por acidente tinha despejado uma embalagem de óleo fula na cabeça, e em vez de um actor puseram um modelo da Vidal Sassoon a apresentar o Ivo Canelas, «companheiro». Pelo meio, o Omar começou a sua vingança perante Marlo, McNulty continua a foder tudo o que se mexe (literal e metaforicamente), e foi introduzido em Baltimore o conceito de MMS (mas ainda não o de «MEP»).