O Eduardo Nogueira Pinto faz
perguntas pertinentes sobre o alargamento do reconhecimento civil a casamentos religiosos para além da Igreja Católica. Apesar de eu concordar com a lei, acho esta decisão não se pode basear apenas num bem intencionado ecumenismo tolerante. Como nota o Eduardo, o modelo civil do casamento em Portugal é um decalque do modelo católico e, portanto, quando esse modelo civil começar a entrar em confronto com os vários modelos religiosos, o que fazer? A questão não é fácil, e não se trata apenas de «liberdade religiosa».